Açafrão Selvagem: faz companhia em muitas caminhadas e esqueço-me sempre do nome

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Foto do Cantinho das Aromáticas, com artigo interessante

Sequoia

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"Stagg" por James Balog

O Carvalho de Stelmuze, mais de 1500 anos e o mais velho da Europa

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TV Rural [X] : Of Forests and Men

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Está muito bem conseguido este curto vídeo do Yann Arthus-Bertrand, com uma exposição muito simples sobre como os bosques suportam a vida no planeta (e a nossa frágil economia).

Mmmm, já sei fazer requeijão (falta a conserva de pimentos)

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Obrigado Horta da Formiga

Apontadores [VIII]: Ano Internacional das Florestas

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Florestas valem 100 mil milhões de euros para comunidades pobres
O total inclui bens alimentares, medicamentos, combustível, rendimentos e emprego e equivale às reservas de ouro de França e Suíça juntas.

Floresta PPR - um contributo para o desenvolvimento do País
Feitas as contas, o sector florestal representa cerca de 11% das exportações nacionais, com um saldo positivo da balança comercial superior a 1,5 mil milhões de euros. E a crescer.

Doze desejos para a floresta
A economia remunere pelo justo valor o capital natural da floresta, através da incorporação dos serviços do ecossistema e da biodiversidade;

The world's 10 most threatened forests
O reflexo dos chocolates, cereais, carne e óleos que compramos

 Floresta representa 10% das exportações nacionais e resiste à crise
É um investimento a longo prazo que, mesmo com despesas de manutenção, ainda rende mais que certificados do tesouro e outras aplicações a longo prazo (aqui é mesmo longo: 15-30 anos) 

Dados da WWF sobre a floresta em Portugal
Portugal é o maior importador de madeira tropical do Congo, ai estes arquitectos...

A Horta no início da Primavera

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Léxico [IV]: Food Forest

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O conceito de "food forest" é mais uma ideia difícil de traduzir para português- não é exactamente um pomar ou um bosque (se calhar é ambos) sendo constituído por um conjunto de árvores com utilidade directa para seres humanos, que é plantada ou estabelecida de forma a que possam coexistir enquanto se procura uma produção optimizada. Esta produção pode consistir em frutos, lenha, forragem ou mesmo hortícolas perenes.

Como visível no esquema acima, consiste num sistema de plantação muito denso com o objectivo de produzir facilmente alimento com o mínimo de gestão, necessitando apenas de intervenções sazonais e pontuais.
A primeira vez que ouvi falar deste método foi precisamente numa formação em que um quase-crudívoro me explicou como estava a densificar desta forma um pomar que tinha com plantação de sebes de frutos, árvores de nozes e aromáticas do lado norte do terreno e perenes nas entrelinhas, que lhe permitia abastecer-se para uma semana com uma visita semanal ao longo de quase todo o ano, devido à sucessão de colheitas das diferentes árvores.


Este conceito, tão caro à Permacultura, é como tantas outras soluções que nela se integram uma reedição de métodos mais ou menos ancestrais de trabalhar com características das espécies (aqui está um vídeo de um oásis marroquino plantado com estas intenções, descrito por um permacultor).
Existem muitas tipologias utilitárias de bosques tradicionais, com usos desde o combate à erosão e evaporação; produção de forragem em locais onde não crescem culturas para consumo humano; protecção de cursos de água e, um que me interessa particularmente, os sistemas silvo-pastoris (alguns animais domésticos, como as galinhas ou porcos, estão na verdade adaptados à floresta), que levam também a produção de carne para este mini-ecossistemas.

TV Rural [IX] : Interrompemos este boletim para uma mensagem especial

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A programação resume dentro de momentos.

TV Rural [VIII] : Duas Campanhas para Angariar Agricultores

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De países que sabem o valor estratégico da Agricultura.

Apontadores [VII]

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Mother Earth News: 7 Animals That Know How to Farm
Somos só os mais recentes

Quinta das Mogas: Saber ler um Ovo
Partilham aqui um síntese muito útil da leitura dos códigos de barras que estão nos ovos comerciais

Economist Online: Pig Picture in China
Em 10 anos a China passou a ter o dobro dos porcos do resto do mundo combinado

The Technium: Hamish Hackers
Como a proibição de tecnologia leva ao paradoxo da criação de nova tecnologia

Good: The Family Tree of Wine Grapes
Sou tudo menos enófilo mas esta genealogia da nossa cultura mais importante é muito interessante

Daily Kos: US Bumblebee Population Implodes 96%
Os abelhões, fulcrais polinizadores selvagens estão quase varridos dos EUA, sem palavras...

The Food Timeline
É o que o nome diz: um mapa cronológico das maiores descobertas agrícolas e culinárias da humanidade!

Puramente Sensato

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Ao ver este episódio do Biosfera sobre a competitividade da agricultura portuguesa é tentador chegar à conclusão de que a Quinta do Romeu, em Trás-os-montes, tem o "segredo" para todo este problema:

- Apostou nas culturas que estão adaptadas à região, tanto pelas suas características físicas e climáticas como pela história no local e aproveitamento do "know-how" tradicional

- Distribui-se por três culturas (olival, montado e vinha), que se alternam durante o ano e tornam a exploração comercialmente mais resiliente e intensiva na sua ocupação do solo

- Abandonou por completo a lógica da produtividade pelo peso, apostando fortemente na produtividade por valor acrescentado, pela certificação biológica e pelo reconhecimento gastronómico

- Comercializa sem intermediários na distribuição, com venda directa através da criação de uma marca forte e facilmente reconhecível e promoção directa (com relação com o turismo e restaurante próprio)

Ou seja, não tenta competir com a produção "ao peso" ou com aquela que já tem balanço noutros países, apostando nas especificidades do que temos, depende de si mesma na medida do possível, criou uma marca diferenciada e pratica uma forma de agricultura diversificada e de grande valor ambiental. Todos estes elementos se "pagam" uns aos outros eventualmente.

A estratégia que funciona em Trás-os-Montes facilmente funcionaria nas frutas do litoral, no gado no Alentejo e Minho e no leite nos Açores.
É exactamente o modelo oposto do que temos vindo a financiar para todo o país.

Album [VI]

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O espectacular Dan Hillier, um dos meus ilustradores favoritos.

"Voltaram"

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por Miguel Esteves Cardoso PÚBLICO, 24-02-2011

"É Fevereiro e já voltaram as andorinhas. Estou a ouvi-las agora. Voaram 8 mil quilómetros para cá estar. Nunca chegaram tão depressa.

Obrigado, andorinhas, vindas da África do Sul que, tendo chegado ao Algarve e continuado até ao Alentejo, tenham teimado em continuar até Colares, até à minha janela. Sinto a sorte que tenho, perante o pouco que vos ofereço e o muito que me trazem e alegram.

Também elas, pelo chilreio e pelas caligrafias que escrevem no céu, parecem frenéticas de felicidade, como se tivessem tido medo que este lugar tivesse sido destruído enquanto estiveram fora. Não há euforia como a do passageiro ausente que volta e é perdoado pela ausência, pela teimosa permanência do lugar abandonado.

É uma grande viagem que elas fazem e, quando chegam, voam mais do que voaram - dando voltas e piruetas escusadas, sentindo-se desobrigadas de voar num só sentido, a direito até Portugal, livres. Dessa libertação do destino vem uma histriónica euforia, linda de se ver, em que parecem estar a fazer voos de aquecimento e exercícios de estilo, como quem ainda vai viajar.

No dia em que voltaram, a Maria João disse-me que viu bandos de andorinhas em Lisboa. Na Segunda Circular, aproveitando o limite de velocidade: não estamos a falar de aves amadoras. Distribuem-se bem as andorinhas. A ocupação até parece combinada, mais para espalhar o encanto do que para aligeirar o encargo.

Voltaram. Acabou o Inverno. São as nossas melhores visitas. Sejam bem-vindas."

Agricultura Urbana- Casos de Estudo no Porto

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A "celebridade" deste pequeno produtor da Área Metropolitana do Porto surgiu após a divulgação da curta-metragem "O Último Agricultor da Foz", testemunho de uma das últimas pessoas do centro da cidade a fazer da agricultura o seu modo de vida  (ver este artigo sobre o mesmo Sr. Almeida que saiu no primeiro número da TimeOut Porto) e lembrou-me daquilo que se ouve dos mais velhos sempre que nos aproximamos dos limites do núcleo da cidade: "Isto aqui quando eu era novo era tudo quintas".

Por outro lado parece ter sido ultrapassado o ponto mínimo no número de agricultores (formais e informais) devido a um tímido mas crescente interesse na agricultura urbana na cidade, ainda que sobreviva o ímpeto de construir mais (como no caso do Vale do Coronado, que corre o risco de se transformar numa plataforma logística, entretanto adiada).


Pelo menos nos últimos anos surgiram dois projectos profissionais interessantes em Vila Nova de Gaia: o Cantinho das Aromáticas, (provavelmente conhecido de todos) que tem no Luís Alves não só um coordenador inovador como também um excelente divulgador ao público de boas práticas ambientais e agrícolas (vejam o excelente canal do youtube do Cantinho), vendendo sobretudo limonete seco para exportação, bem como uma excelente linha de tisanas; e a Raízes.org, que faz produção de hortícolas e distribuição de produtos biológicos na área metropolitana. Ambos colaboram para organizar a Festa da Primavera, na Quinta do Paço.