Wanderlust [I] : Peneda

3 comentários
77 kM, 60 horas









21 de Junho

0 comentários

Apontadores [XXII] : Listas

0 comentários


Algumas curiosidades respigadas

Ten most Important Crops in the World

Eight Foods You Should Stock Up On Before Climate Change Takes Them Away

Twenty Fruits You Probably Don’t Know

Seis frutos e legumes que são a aposta da agricultura portuguesa para o futuro

Twelve Most Toxic Fruits and Vegetables

Doze citrinos de que nunca ouviu falar

Six Most Horrifying Lies The Food Industry is Feeding You


Fifty Things I’ve Learned from Tiny Farming

52 Wild Plants You Can Eat


5 Irmãos criaram a União, quando partilharam a água decidiram ficar

0 comentários

Através do Pedro Rocha cheguei ao documentário completo do pioneiro do documentário António Campos, sobre a vida comunitária de Vilarinho das Furnas antes da sua submersão. Um trabalho que mostra um universo agora já na sua última geração, que é disponibilizado no Youtube pela UBI Filmes.

Já tinha referido este documentário e o Almadraba Atuneira neste post anterior.

Gente sem aldeia, aldeia sem gente

8 comentários
A Branda da Aveleira, convertida para turismo rural (totalmente vazia no dia da foto)




Há anos atrás, um anúncio num forum chamava interessados a participarem num encontro para a possibilidade de criação de uma "eco-aldeia" ao qual também fui por curiosidade, juntamente com um pequeno e heterogéneo grupo de completos estranhos. Consegui parte do que pretendia, que era conhecer pessoas com outras aptidões, mas não o meu segundo objectivo que era o de encontrar um espaço, porque pensava que a partilha podia torná-lo mais acessível. Mas infelizmente era uma reunião de desterrados.

O objectivo do grupo era o mesmo que atravessa um tipologia de comunidades intencionais que vai desde os falanstérios que se quiseram implementar no Novo Mundo, até às diversas formas de comunas dos anos 60 e que hoje evolui para formas mais ou menos tecnotópicas, menos políticas e por isso se calhar com um interesse mais alargado e por isso mais mediático. Rapidamente neste encontro se viu o choque entre as diferentes concepções do que seria a comunidade e também entre visões incrivelmente detalhadas ou incrivelmente genéricas, em diferentes graus de ingenuidade.

Tornada evidente a falta de acordo emergiu um único factor do qual não estava à espera: quase todos pretendiam um local isolado, preferencialmente totalmente desabitado.
Como fui apanhado de surpresa perguntei qual o motivo - se era por razões políticas, legais (brincadeira), por repouso ou associação a uma área de protecção especial ou outro factor. Pareceu-me pelas respostas difusas que o motivo era simples: queriam só um sítio onde começar do zero. Porquê não disseram mas penso que seria porque algum tipo de passado ou identificação com o existente seria interpretado com uma contaminação do que idealizavam, um incómodo para a tabula rasa que queriam fazer da sua vida.

Perto do final do encontro manifestei a minha opinião: porque é que anda tanta gente com boas intenções e alguma capacidade à procura do esforço enorme que é criar uma comunidade do zero quando existem tantas comunidades com excelentes condições à procura de pessoas?
Porque é que as aldeias que temos a definhar junto a vias de comunicação, com alguns equipamentos comunitários a funcionar, pessoas dispostas a ensinar e que funcionam com baixos recursos e produtos locais não são "eco-aldeias"?
Porque é que em vez de arrancar logo com 50 transplantados que se desconhecem para um ermo porque não gradualmente ocuparem algumas aldeias específicas e integrarem plenamente essas comunidades mais estáveis?

Passados alguns anos não acredito na regeneração total das nossas comunidades rurais, nem sei se será desejável (fica para outro texto o porquê) nem na viabilidade da localização remota (a não ser para turismo).
Mas não acho que sejam possíveis "tábuas rasas" ou isolamentos, por mais apelativos que pareçam.


Waldenomania [XIII] : Em versão mini no Alto Minho

2 comentários

TV Rural [XXI]: Mais inspiração

0 comentários
The Whole Pie. from Plus M Productions on Vimeo.

(Obrigado Luís)