De Dezembro a Fevereiro os calendários de sementes
estão em branco, apenas cantam as aves sedentárias, as árvores estão em modo de
suspensão.
Esta pausa de Inverno, aqui na suavidade
de quem está longe do Pólo e do Equador, é um ritual óbvio mas que
nem por isso torna mais fácil a adaptação no primeiro ano em que se vive e a depende da cadência das estações.
Em vez de um longo descanso antes das 12 horas
diárias de trabalho do Verão, começa o pico da (quase) estagnação a ser um teste
á resolução em relação a tudo aquilo que se planeia vezes sem conta nos cadernos,
guardanapos e discussões com quem já passa pelo mesmo há mais tempo.
Quem passou ou passa por algum processo de planeamento sabe que ao fim de um tempo o raciocínio começa a ser circular e cada vez menos crítico, especialmente sem o valioso contributo externo.
Quem passou ou passa por algum processo de planeamento sabe que ao fim de um tempo o raciocínio começa a ser circular e cada vez menos crítico, especialmente sem o valioso contributo externo.
Quando comecei sabia que tinha que me preparar
para aprender a fazer e a falhar inevitavelmente mas não estava pronto para me
defender dos rigores da espera, quando as possibilidades todas ainda parecem
muito distantes e quando se tem tempo a mais para pensar.
Felizmente de cada vez que se sai 5 minutos mais tarde por causa da luz fico gradualmente obrigado a concretizar mais e a divagar menos.
Quem espera sempre alcança!...
Unknown
18.1.14