@Boing Boing |
Apesar de actualmente em muitos condados nos mesmos EUA ser ilegal recolher água da chuva; plantar uma horta; ter galinhas; viver numa mini-casa (maior do que os nossos T0) ou mesmo não ter um cartão de crédito, perdendo acesso a entrevistas de emprego ou a contratos de arrendamento, a produção dos próprios alimentos ganha cada vez mais popularidade.
Felizmente em Portugal, onde a horta e o galinheiro de quintal ainda são ubíquos, não existe uma rejeição a este nível, mas subsiste alguma miopia social em relação às hortas de subsistência e outras actividades que permitem viver com muito pouco dinheiro, sem recurso ao endividamento e com baixo consumo de recursos e tempo, muitas vezes confundidas com anacronismos de má memória ou desespero económico, quando não mesmo com vandalismo- parece que a "fuga confortável" ao consumismo através do DIY é um dos poucos actos verdadeiramente subversivos que ainda vingam.
Aproveito então para divulgar um dos tais actos de plantação subversiva, com a criação na baixa do Porto de duas hortas em dois dias (29 e 30 de Setembro), na sequência de sugestões feitas e não concretizadas num concelho onde o único programa de hortas urbanas tem mais de 1000 pessoas em lista de espera.
0 comentários :: Horticultura enquanto acto político
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